Hoje,
grandes são os desafios na educação brasileira. O cenário presente tem sido
cravado por extensivas mudanças no que diz respeito às políticas sociais.
Mudanças que provém de uma globalização da economia capitalista. A luta por uma
educação pública, de qualidade, administrada por relações democráticas ainda é
um dilema. Nesse sentido,
requer, em primeiro lugar, que a comunidade
tenha conhecimento e consciência de seu espaço de poder, e de que a “coisa pública”
pertence aos cidadãos.
Fundamentada
em normas na Constituição de 1988, a proposta de gestão democrática do ensino público
é entendida como uma administração escolar voltadas para a participação de
todos (que compõem a escola) nos espaços escolares, atendendo, porém os
interesses da população. “Gestão democrática passa a significar mudanças na
concepção de organização do sistema educativo e das unidades escolares, numa
perspectiva descentralizada, participacionista, transformadora” (HIDALGO ET
AL., 2003, p. 210).
Dessa
forma, a gestão escolar democrática tem princípio consolidador para a
participação de diversos membros que compõe a comunidade escolar. Vem reforçar
não só as diversas possibilidades de gerir processos administrativos, mas,
propor ações educativas para a socialização do saber, que promova uma escola
eficaz, deixando de lado ações autoritárias para a busca da concretização e o
comprometimento de uma escola com seu papel social, assegurando a construção de
uma escola solidária, democrática e participativa. Nesse sentido, as eleições
de dirigentes é um elemento para a democratização de gestão escolar.
Tendo
em meta melhorar a qualidade na educação através da convivência democrática na
escola, objetivando o diretor para atuar de forma eficiente, a escolha de
dirigentes escolares em nosso município se dá de maneiras diferentes: nas instituições
municipais prevalece à indicação do poder executivo, fundamentada numa perspectiva
de cargo de confiança, dentro de um período na estipulado. Nas instituições estaduais a nomeação provém por meio de
curso/concurso específico. Com atuação desde 2008, as eleições para seus
dirigentes ocorre a cada três anos diante de uma conquista, pois há um processo eletivo organizado por uma
comissão escolar de voto não obrigatório no qual a comunidade escolar participa
e efetiva a escolha do dirigente escolar.
Nesse
processo, enquanto cidadão que almeja uma educação destaca como é importante a
participação de todos, cabe a escola conquistar sua autonomia, que por meio de
uma gestão democrática busca definir, em parceria com a comunidade as prioridades
de sua atuação, na busca da qualificação do ensino público, tornando-se escola de espaço de inclusão, de aprendizagem e
socialização.